São Paulo: de Léger a Vik Muniz

Estou em São Paulo onde vim fazer uma palestra sobre desenvolvimento local sustentável a convite do meu amigo e Professor Edison D´Amário na Unifieo.

Hoje sexta-feira, feriado do dia do trabalho em companhia do amigo Fernando Januzzi fomos visitar algumas exposições nesta cidade.

Iniciamos pela Pinacoteca do Estado de São Paulo onde tivemos a oportunidade de visitar a Exposição Fernand Léger: relações e amizades brasileiras.

A mostra nos leva a conhecer e viajar por aproximadamente 50 trabalhos de Léger.Este que foi um dos principais artistas franceses do século XX, e que manteve um grande vínculos com o Brasil memo sem que ele nunca tivesse visitado o país.

Esta relação surge a partir dos laços de amizade com os modernistas brasileiros. Como destaque a relação pessoal com Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, Paulo Prado.

Esta mostra abre o calendário de exposições da Pinacoteca do Estado que homenageiam o Ano da França no Brasil, organizado, no Brasil, pelo Comissariado geral brasileiro, pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério das Relações Exteriores; na França, é coordenado pelo Comissariado geral francês, pelo Ministério das Relações Exteriores e Europeias, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação e por Culturesfrance. Esta exposição foi desenvolvida pela Pinacoteca em parceria com Culturesfrance.

Logo após o almoço no Restaurante Ritz, uma visita à Livraria Cultura e depois a exposição Vik Muniz no Masp. Uma oportunidade de viajar no olhar deste brasileiro que hoje é um dos mais consagrados no cenário das artes pelo mundo.

Depois de passar pelos Estados Unidos, Canadá e México, a mostra retrospectiva de 20 anos de carreira de Vik Muniz chega à São Paulo.

Oportunidade de ver os seus trabalhos feito com geléia, manteiga, açúcar, açucar mascavo, fios, arame, xarope de chocolate, brinquedos infantis, sucata e lixo.

Uma mistura de obras que transmite bom humor, indignação, comemoração, emoção, surpresa e crítica social.

Entre os trabalhos que mais me chamou atenção estão os retratos montados com centenas de pequenos diamantes e os feitos com lixos e sucatas. Do lixo uma bela catadora nos surge, a dor de Jacqueline Kennedy retratada a partir de pasta de chocolate, brinquedos de crianças nos levam ao fantástico mundo de Alice no País das Maravilhas e dos diamantes o inesquecível e marcante olhar de Elizabeth "Liz" Taylor.

Imperdível tudo isso.

Comentários

Rosangêla disse…
Amigoooooooooooooooo!
Saudades!
Que alegria... os tres mosqueteiros, com todo respeito.
Nossa que viagem hem? Na próxima eu vou.
Love you 3.
beijos
HÉCTOR disse…
Adorei o relato de sua viagem em SP

Postagens mais visitadas deste blog

Boi de Mamão e a Bernúncia

Ramal da fome, expressão que virou coisa do passado e é enterrado no Sudoeste Paulista

Gibão de Couro