Blog do Manoel Timbó

Vou entrar agora numa área que é bem comum ao meu dia-a –dia que é a política. Afinal trabalho nessa área já há algum tempo. Lendo o artigo do psicanalista Contardo Calligaris na última semana na Folha de São Paulo fiquei extremamente indignado com essa brecha que a legislação brasileira tem no tocante a filhos de brasileiros nascidos no exterior e que pela atual legislação não pode ser considerado brasileiro. São os apátridas. Imagine vocês que esse termo eu conheci numa entrevista que vi da Elke Maravilha há muito tempo, pois ela nascida na Ucrânia, depois naturalizou-se brasileira e quando da ditatura militar por ter sido presa perdeu a sua identidade de brasileira e ainda hoje é apátrida. Mas vamos lá, imagine se meu pai nascido no Ceará e minha mãe idem, vão trabalhar fora do país e lá eu nasci, aí o sangue mais cearense, brasileiro e nordestino que corre nas minhas veias não é levado em consideração porque eu só posso ser considerado brasileiro depois de completar 18 anos e qu

Sou católico, apostólico, romano. Daqueles que freqüenta a missa, que faz o sinal da cruz e reza quando passa em frente a igreja. Tenho um amigo judeu que em visita a Fortaleza quando passeávamos pela cidade e que passávamos por uma igreja já ficava tão confuso que até ele fazia o sinal da cruz. Infelizmente hoje a igreja católica esta muito fechada, muito cheia de preconceitos, fazendo com que o Estado que é laico ainda se mantenha sob a sua orientação. Acho que o catolicismo perde adeptos a cada dia porque mais do nunca ele esta se fechando. Hoje se um cristão passa por uma igreja e quer uma conversa, um conselho com um padre dificilmente ele encontrará a porta aberta para isso. Uma amiga um dia me levou para uma festa de candomblé... Imagine eu naquele ritual. Fantástico! Todos são recebidos, acolhidos e confortados, naquele lugar que não existe pecado, preconceito, existe conforto, alegria e acolhimento. E depois ainda um grande banquete. Que festa. Foi fantástico!