Homem, um Farol e a Felicidade



Vi um homem forte e ao mesmo tempo frágil,
Vi um homem que cuida e ao mesmo tempo em que tem a necessita de ser cuidado,
Vi um homem franco e sincero,
Que em poucas horas abre o seu coração.
Que se emociona quando fala com a alma e relata as dores e as delicias de uma paixão,
Que se angustia e ao mesmo tempo tem esperança
Que busca o cheio, mas ele ainda está distante.
Quer uma presença constante em sua alma, mas ela ainda não chegou
Que sabe onde quer e como quer a tão sonhada Felicidade.
Que é ansioso e imediatista e ao mesmo tempo não consegue mensurar a temporalidade e muito menos a forma como isso vai chegar
Pois o que quer é ser FELIZ!
Feliz com o corpo sendo tocado pela amante, com pés entrelaçados, com a cabeça no peito, numa ânsia de cuidado.
Como aqueles amantes que se encontram pela primeira vez e que tão puro e ingênuo o sexo é feito de forma voluptuosa e também inocente.
Um homem que como um farol norteia e ilumina os caminhos,
Que com sua luz é visível a longas distâncias,
O verdadeiro companheiro luminoso.
Que assim como o original que é o elo de ligação entre a terra e o mar
se propõe a ser o elo entre o viver e o amar e com isso decifra os códigos da vida.
É promessa de abrigo depois de longas tempestades e perigo de encalhe
Mas que depois do orientar e do caminhar fica solitário dentro de um mundo somente seu.
Porém mesmo nesta solidão,
seja qual for o caminho que opta às vezes incompreendido nas suas escolhas
Mas que corre risco, pois acredita que se não se arrisca, nunca irá ter certeza se poderá dar certo. Pois estas são opções diárias que lhe trazem a alegria de poder transpor, conquistar, ousar.
Texto escrito em homenagem a um amigo-irmão de Brasília

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