Tooro Nagashi
Já passa de 22h30m e chego a cidade de Registro no Vale do Ribeira paulista.
Sou surpreendido por uma queima de fogos e uma multidão nas ruas.
Chego no hotel curioso como sou pergunto do que se trata.
Trata-se do Tooro Nagashi um ritual japonês que é comemorado há 54 anos nesta cidade no dia de finados.
Sigo o movimento das ruas e chego a Beira de um rio bem no centro da cidade.
Uma multidão se confraterniza e ora.
O dia que poderia ser apenas de tristeza, dor e saudade ganhou novo significado em Registro.
A homenagem japonesa aos finados não só se tornou tradicional no municípoio, como traz um encanto especial e festivo.
Vejo também pessoas agradecendo e outras pedindo.
Pedidos de proteção, de saúde, de prosperidade e de dias melhores.
A morte, na cerimônia do Tooro Nagashi, se transforma em luz com os barquinhos coloridos que ascendem as águas do Rio Ribeira de Iguape. Tudo em homenagem aos antepassados.
As velas e os barquinhos começam a iluminar o belo rio que com seu leito cheio começa a ter um brilho maior além da luz da lua que ilumina aquela noite. Os barquinhos começam a navegar e segue o seu destino e com elas carregam os pedidos e esperanças.
São quase 2000 mil tooros (barquinhos) confeccionados pelos alunos da Apae.
Na praça apresentações do folclore japonês: wakaido, minyo, bom odori e matsuri dance.
Porém o povo desta cidade aproveita para também se confraternizar os bares servem pratos de comidas típicas orientais.
O ritual também começa a tornar-se profano principalmente por conta de um grande número de jovens que aproveitam para depois do momento espiritual se reunirem em rodas de música como funk e samba.
Diz alguns estudiosos que nós os brasileiros nos momentos da mais profunda dor somos capazes de demonstrar a maior das nossas forças e também do quanto somos solidários.
Um mestre oriental conduz a multidão e pede que todos naquele momento possam elevar os seus espíritos ao mais alto dos céus e emanar aos seus antepassados as melhores energias possíveis num emocionante culto ecumênico.
Neste momento mesmo cansado depois de uma longa viagem eu paro e começo a refletir sobre os valores da vida, das pessoas que tem passado no meu caminho, os que já se foram e os que ainda permanecem.
Paro e agradeço pela oportunidade de está presenciando aquele momento de tão rara beleza e de elevação espiritual.
Oro e peço proteção aos meus amigos, familiares, companheiros de trabalho.
Não esqueço de também enviar ao mundo as melhores das intenções, da busca de um mundo melhor e mais junto.
Que bela inspiração para iniciar esta missão de quase vinte e cinco dias pelo estado de São Paulo.
Sou surpreendido por uma queima de fogos e uma multidão nas ruas.
Chego no hotel curioso como sou pergunto do que se trata.
Trata-se do Tooro Nagashi um ritual japonês que é comemorado há 54 anos nesta cidade no dia de finados.
Sigo o movimento das ruas e chego a Beira de um rio bem no centro da cidade.
Uma multidão se confraterniza e ora.
O dia que poderia ser apenas de tristeza, dor e saudade ganhou novo significado em Registro.
A homenagem japonesa aos finados não só se tornou tradicional no municípoio, como traz um encanto especial e festivo.
Vejo também pessoas agradecendo e outras pedindo.
Pedidos de proteção, de saúde, de prosperidade e de dias melhores.
A morte, na cerimônia do Tooro Nagashi, se transforma em luz com os barquinhos coloridos que ascendem as águas do Rio Ribeira de Iguape. Tudo em homenagem aos antepassados.
As velas e os barquinhos começam a iluminar o belo rio que com seu leito cheio começa a ter um brilho maior além da luz da lua que ilumina aquela noite. Os barquinhos começam a navegar e segue o seu destino e com elas carregam os pedidos e esperanças.
São quase 2000 mil tooros (barquinhos) confeccionados pelos alunos da Apae.
Na praça apresentações do folclore japonês: wakaido, minyo, bom odori e matsuri dance.
Porém o povo desta cidade aproveita para também se confraternizar os bares servem pratos de comidas típicas orientais.
O ritual também começa a tornar-se profano principalmente por conta de um grande número de jovens que aproveitam para depois do momento espiritual se reunirem em rodas de música como funk e samba.
Diz alguns estudiosos que nós os brasileiros nos momentos da mais profunda dor somos capazes de demonstrar a maior das nossas forças e também do quanto somos solidários.
Um mestre oriental conduz a multidão e pede que todos naquele momento possam elevar os seus espíritos ao mais alto dos céus e emanar aos seus antepassados as melhores energias possíveis num emocionante culto ecumênico.
Neste momento mesmo cansado depois de uma longa viagem eu paro e começo a refletir sobre os valores da vida, das pessoas que tem passado no meu caminho, os que já se foram e os que ainda permanecem.
Paro e agradeço pela oportunidade de está presenciando aquele momento de tão rara beleza e de elevação espiritual.
Oro e peço proteção aos meus amigos, familiares, companheiros de trabalho.
Não esqueço de também enviar ao mundo as melhores das intenções, da busca de um mundo melhor e mais junto.
Que bela inspiração para iniciar esta missão de quase vinte e cinco dias pelo estado de São Paulo.
Comentários
Esta celebração é muito interessante. Que boa oportunidade para uma reflexão, né?!
Ah... enfim, conheço seu blog. Muito legal, parabéns!
Desejo sucesso em sua missão!
Bjim, Drica
parabens...e continue nos relatando suas experiências
abraços
Parabéns pelo Blog. Gostei muito de saber dessa cerimônia japonesa, as referências do Japão sempre me chamam muita a atenção. Acho tudo muito bonito, delicado e cheio de significados.
Abração e continue firme no seu Blog!
Paulo
é grande a saudade do amigo,adorei sua última postagem, realmenta vc tem razão, o Piauí é grandioso e sua diversidade encanta a nossa gente!
abraço do amigo WILLIAM